segunda-feira, junho 13, 2005

Gravidez na adolescência, um tema ainda atual

Quanto custa nascer em São Paulo? Mesmo com a facilidade que os convênios médicos propõem não é fácil custear o nascimento de uma criança. Força e dedicação trazem vida a Giulia Luiza.

Gravidez na adolescência é um tema polêmico por si só. Principalmente quando envolve gastos para um universitário desempregado. Os dados são claros: desde a década de 50 as mulheres têm engravidado menos e hoje a população mais elitizada, que costumava ter até três filhos, estão tendo somente um. Enquanto a população mais carente que costumava ter até seis filhos, hoje têm quatro. Esse é o caso de Haydée Guedes, uma universitária de 20 anos que se encontra no 7º mês de gestação e mora com seis pessoas em uma casa no bairro do Brooklin. Seu marido, Welington, está trabalhando para economizar dinheiro tanto para o acompanhamento do bebê quanto para comprar uma casa para sua nova família. Hoje em dia já existem tratamentos especializados para todos os tipos de problemas que possam ocorrer durante a gestação ou no pós- parto. “Não tenho tido tantos gastos durante a gravidez, apenas com remédios para dores, cólicas, enjôos e geralmente uma vitamina, que não são caros. Por mês eu diria que gasto R$ 30,00”, comenta a estudante. Maternidades e Hospitais avançados como o São Luís, no Itaim, tem um sistema de proteção ao recém-nascido, onde seguranças especializados acompanham a enfermeira e o bebê até o quarto de sua mãe. Esse é um privilégio que um bom hospital oferece sem custo adicional, porém, em outros casos, para pessoas que não possuem convênio médico as dificuldades aumentam, como afirma a dona-de-casa Ana Lourenço: “Gastei com anestesista, serviços de quarto, remédios, etc. Sem dúvida, devo ter gastado na época (15 anos atrás) uns R00”. Haydée teve dificuldades em lidar com a gravidez, pois sua família é numerosa e, além disso, da religião evangélica, que para muitos pode ser um problema, mas não para a família dela: “No início foi um susto. Meus pais jogaram muita coisa na minha cara, mas depois eles ficaram ao meu lado acompanhando todo o processo da gravidez”, explica aliviada. Hoje ela está no 3º ano da faculdade, mas como sua filha vai nascer no final de julho, está providenciando a licença de três meses que a faculdade oferece, porque assim ela poderá se dedicar inteiramente à criança: “Terei o apoio dos meus amigos e familiares, no entanto, sei que não vai ser moleza, mas vou conseguir ao lado de meu marido”, diz. Ela ainda sente dores nas costas por causa do peso do bebê e já está pensando em como ajudar seu marido a pagar as despesas que o recém-nascido trará: “Essas coisas mais essenciais como carrinho, berço e andador foram dados por amigos e parentes, mas pretendo voltar a trabalhar para suprir as necessidades da minha filha, pois quero que ela estude e tenha seus próprios objetivos”. A estudante acredita em seu futuro e espera ansiosa pela chegada de sua filha: “Creio em Deus e ele me concedeu a benção de poder ser mãe. Minha religião prega o AMOR e eu sei que eu não fiz nada contrário disso. Viver não é prejudicial à saúde”, afirma. Os planos da nova mamãe são: terminar a faculdade e conquistar uma bela casa para morar com seu marido e filha, que nem veio ao mundo, mas já tem um nome: Giulia Luiza.

domingo, junho 12, 2005

Conheça a história de 12 de junho!!

Para quem não sabe, o dia dos namorados passou a ser comemorado no século III, após a morte do sacerdote S. Valentim, época em que o imperador Cláudio II queria que os jovens se alistassem como voluntários para a guerra. Muitos rapazes não concordavam com tal ordem, que os impediam de ficar com suas mulheres. O sacerdote S. Valentim começou a ajudar esses jovens apaixonados e celebrou diversos casamentos às escondidas. Numa determinada noite, os soldados surpreenderam o sacerdote durante a celebração de um casamento. Os noivos conseguiram escapar, mas Valentim foi preso e condenado à morte. Os jovens passavam pela cela de Valentim, jogando flores, para demonstrar que acreditavam no amor. No dia de sua execução, o condenado agradeceu - através de uma carta, as conversas que teve com uma mulher que passava por sua cela jogando as mais belas flores, fazendo com que muitos acreditassem que ele havia se apaixonado por ela. Essa mensagem teria iniciado a prática dos namorados trocarem mensagens de amor. A execução do sacerdote aconteceu no dia 14 de fevereiro do ano de 269, data em que passou a ser comemorado o Dia dos Namorados. A data 12 de junho tornou-se o “Dia do Amor”, pois no Brasil é véspera do Dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro. Portanto, nenhuma data é mais ideal do que essa para comprar aquele presente a quem amamos...